
Esse post está na minha lista de pendência há tempos. Para ser sincero, desde que inaugurei este espaço em setembro passado.
Tenho tanta história para falar desta banda que faltaria espaço e saco de vcs, leitores, para lerem, portanto, tentarei ser breve.
Corria o ano de 1994 e ali, no começo dos anos 90, a cena musical fervilhava, principalmente a eletrônica onde tudo se experimentava e quase tudo (bom e ruim) era reverenciado como a nova maravilha mundial. O techno e o jungle reinavam nos undergrounds europeus, mas o que me chamou a atenção mesmo foi um movimento de beats mais lentos e viajantes que nascia nos subúrbios ingleses chamado Trip Hop.
Não sei ao certo quem o criou. Isso é polêmico e geraria muita discussão (o que dispenso), mas, com certeza quem, de fato, o definiu foi o Portishead.
Beth Gibbons e Geoff Barrow se conheceram numa fila de banco (salve a burocracia!) e junto com Adrian Utley formaram a banda e em pouco tempo sairia o melhor de todos os seus 3 discos, o de estréia, Dummy.
Música soturna, melancólica, fantasmagórica, sensual, suave e linda. Virei fã imediatamente.
Depois deste, lançaram em 98 (se não me engano) um álbum ao vivo em Roseland, NY e agora, depois de 10 anos de espera, eis que surge Third.
Na minha opinião a espera valeu a pena.
Vida longa ao Portishead!
O link foi achado num dos foruns do
Febre Da MúsicaVai?!
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