quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Part Time Heroes



Eu achei o som desses caras de Southampton, bairro hypado de Londres, bacana, mas se acharem minha opinião duvidosa, ouçam o que diz Gilles Peterson (produtor respeitado e padrinho musical dos novatos aí de cima): "they're a jazzier Zero 7" e "I highly rate them, watch out for them".
Bom, se mesmo assim ainda ficaste na dúvida (o que não seria nenhum crime, diga-se de passagem), sugiro o myspace dos malandros ou seus bons podcasts.
Os caras não são bobos e fazem um som calmo e gostoso de ouvir. Os vocais são interessantes (alguns me lembraram o Morrisey, mas posso estar viajando...) e suas ligações íntimas com o jazz trazem uma sonoridade bem interessante às músicas.
O disco acima, Meawhile, é o primeiro LP deles, foi lançado em setembro passado pela boa gravadora Dusty Groove America e o link quem vos oferece é o blogue Estado Sonoro.

Vai?!

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terça-feira, 28 de outubro de 2008

I Feel The Earth Move



A terra se mexe. Na verdade, gira, mas o que vai mexer mesmo é você com esse discaço.
Trata-se de uma compilação excelente de soul, jazz e funk, lançada no ano 2000 pelo selo alemão Brown Sugar Recors, com pérolas capazes de fazer qualquer um sentir o groove.
Kenny Burrell, Isaac Hayes, Leon Spencer, Jack McDuff, Cannonball Adderley, Gil Scott Heron são apenas algumas das "entidades" que se fazem presente nesta bolacha que, na discoteca lá de casa, têm lugar de destaque.
Link desencavado do casca-grossa Sarava Club
Recomendo e muito.

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pass: Makumba

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Cara Nova

Como vocês devem ter reparado, este singelo espaço ganhou ares mais nobres.
Meu compadre e sócio, Bruno Fraga, cumpriu a promessa e hoje me enviou a logo acima que, prontamente, foi publicada e agora passa a ser a marca deste blogue.
Valeu Klestinho!

domingo, 26 de outubro de 2008

Nightmares On Wax



Já não é de hoje que gosto do som desse cara.
Fui apresentado ao Nightmares On Wax e, consequentemente, à George Evelyn há bastante tempo pelo meu cumpadi, exímio surfista, escritor,"consultor" musical e pai do Daniel, Julio Adler, quando compartilhávamos carrapetas no saudoso bar Seu Martin do baixo leblon e desde então ouço e corro atrás do que sai de novo dele.
Como o evoquei aqui no último post, aí vai o seu último disco, Thought So..., lançado em agosto passado pela gravadora Warp.
O som segue a mesma linha, mas, na minha opinião, não chega perto de sua obra prima, Smoker's Delight, lançado em 1995.
Link provido pelo excelente, Só Pedrada Musical

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sábado, 25 de outubro de 2008

Gelka



. duo vindo de Budapeste, Hungria.
. disco lançado este ano pela gravadora Wax On de George Evelyn (a.k.a DJ Ease), a força por trás do Nightmares On Wax
. downtempo bem refinado. belos vocais e cheio de detalhes.
. eu gostei muito
. mais uma catada no Nocna Hudba

. vai?!


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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Hollywood, Mon Amour



Compilação de clássicos 80's cantado por fêmeas com vozes suaves parece coisa do Nouvelle Vague, né não?
Corri atrás e vi que a semelhança não se tratava de uma mera coincidência.
O disco é o novo projeto de Marc Collin, um dos fundadores e produtor do NV e conta com as vozes de Skye, Juliette Lewis, Cibelle, Yael Naim, Dea Li, Katrine Ottosen, Nadeah, Leelou, Nancy Danino e Bianca Calandra para fazer o que já não é uma grande novidade, re-visitar os, nem tão saudosos assim, anos 80.
Nada demais, mas também, nada de menos.
Vale ter na discoteca.
Quem vos oferece esse é o bom blogue Nocna Hudba

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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Wheelin' & Dealin'



Esta preciosidade foi lançada em 1957 pela Prestige e conta com um time de bambas de linhagem nobre.
Frank Wess, exímio flautista, dublê de saxofonista e muito conhecido por seus trabalhos ao lado de Frank Foster e também com a big band de Basie e o monstro que dispensa qualquer tipo de apresentação, John Coltrane, se juntaram a Paul Quinichette, Mal Waldron, Doug Watkins e Arthur Taylor e gravaram um discaço de jazz.
Para ouvir e contemplar.
Pérola desencavada do blog klandestino arhat mahayana

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Pass: Makumba

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Lykke Li



A pequena acima têm somente 22 anos, vêm da fria Suécia, é bem bonitinha e fez um disquinho bem honesto.
Li Lykke Timotej Zachrisson (a.k.a Lykke Li) nasceu na terra do Larson, mas, aos 6 anos, mudou-se para Lisboa, onde viveu até os 19 anos quando então foi para a grande maçã americana e lá gravou seu disco de estréia (esse aí mesmo), lançado em junho passado e produzido por Björn Yttling dos Peter Björn & John.
O disco, apesar de bem cuidadinho, musicalmente não traz nenhuma surpresa. Melodias harmônicas e voz melosa e doce, assim é Youth Novels.
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domingo, 19 de outubro de 2008

Darker Than Blue : Soul From Jamdown



Esta pérola foi lançada em 2005 pela gravadora inglesa Blood & Fire e, através de uma seleção de primeiríssima qualidade, tanto de artistas (Chosen Few, Ken Boothe, Junior Murvin, Alton Ellis, Delroy Wilson...), quanto de músicas (Guetto Funk, Slipping Into Darkness, Ain't No Sunshine,...), mostra que a grande ligação cultural entre Estados Unidos e Jamaica é antiga e atinge praticamente toda a vertente preta de lá.
Discaço que em nenhuma discoteca pode faltar. Como bem diz meu camarada Lagarto, é pra esticar a medula...
Agradeçam ao respeitado blogue Sarava Club pelo link

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sábado, 18 de outubro de 2008

Battles



Confesso que ha tempos bebo de fontes musicais antigas. Tenho gastado muita energia e tempo pesquisando e daunloudeando músicas e musicos antigos e, verdade seja dita, tem muito mais coisa boa antiga do que nova, mas essa discussão pode ficar para outra hora.
Puxei este assunto, pois, as vezes, deixo passar algumas boas novidades, mas, como diz o bom ditado, antes tarde do que nunca.
Esta semana ouvi o seguinte vaticínio de meu amigo Led: "esta banda foi a melhor coisa que apareceu nos últimos tempos".
Uma afirmação dessa é coisa séria e, obviamente, fui atrás da tal da Battles para ver se era tudo aquilo mesmo.
Baixei, ouvi e gostei.
O dna da banda é digno de respeito, John Stanier, baterista e porta-voz, tocou no Helmet e ainda é membro da Tomahawk junto com Mike Patton (ex faith no more). O guitarrista e baixista Dave Konopka flertou com a eletrônica no Lynx, enquanto o também guitarrista e tecladista Ian Willians liderou o Don Caballero. Já o vocalista e tecladista Tyondai Braxton é sobrinho do vanguardista de jazz Anthony Braxton e colaborador da boa Prefuse 73.
O som dos caras de Nova Iorque não é da mais fácil digestão, trata-se de um rock eletrônico com vocais robotizados e bem marcados, mas, aos ouvidos mais atentos e afinados vai soar bem. É claro que já têm um rótulo para o gênero (ai, ai, ai...), Math Rock.
O disco acima chama-se Mirrored, foi lançado ano passado, é o segundo da banda e o link quem vos proporciona é o blogue Radiobutt.


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Tim Maia Racional Vol.3



Você provavelmente já ouviu as muitas pérolas gravadas pelo nosso gênio do soul quando ele lia, re-lia e propagava o hoje tão famoso livro, O Universo Em Desencanto.
Nunca Folheei o dito cujo, mas que ele fez bem a nosso mestre, disso não tenho a menor dúvida. Estas gravações são, na minha humilde opinião, o melhor que ele produziu em sua carreira.
Ouvi ha algum tempo uma lenda que, além dos dois discos (Tim Maia Racional Vol. 1 e Vol. 2), haviam ainda gravações deste mesmo período desconhecidas e perdidas por aí.
Eis que, outro dia, meu cumpadi Norris botou pra tocar um CD gravado para ele pelo amigo (e DJ casca-grossa) Dudam com algumas dessas raridades.
Comecei a catar e achei num post antigo do excelente blogue Só Pedrada Musical esta preciosidade contendo 5 dessas perdidas canções.
Parece que ainda têm mais, mas ninguém achou ainda.

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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Mundo Livre S/A (post dedicado à Pepê Cesar)



Minha ligação com esta (excelente) banda recifense vêm de longa data, mais precisamente do início da década de 90.
A primeira vez que ouvi foi através de um filme de surf chamado Cambito, produzido pelo talentosíssimo amigo, poeta e video maker, Pepê Cesar, a quem, inclusive, dedico este post.
Se não me falha a memória se tratava de uma session nas perfeitas e raras direitas do campeche em Florianópolis. Tudo isso ao som de Musa da Ilha Grande, um clássico de Fred 04 e cia.
Tamanha foi minha admiração por esta banda, que encasquetei e, junto com meu grande amigo e futuro pai da Helena, Diogo, produzi o 2º show da banda em solo carioca no finado e saudoso Ballroom.
Depois disso, conheci Chico e Nação, fui a Recife e acabei me entorpecendo com a ainda jovem música vinda dos mangues de lá.
Bons tempos...
Deixando o saudosismo de lado, a bolacha acima, Combat Samba, foi lançada este ano, no final de maio, e não se trata de um disco de inéditas e sim uma compilação feita pelo produtor Miranda (ex Banguela Records) com os (muitos) clássicos lançados pela banda.
Eu sou suspeito para recomendar, mas tô achando que vale.

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terça-feira, 14 de outubro de 2008

100% Dynamite



Taí um discaço para quem gosta de reggae e quer ir um pouco mais além do Bob.
Lançado pela finíssima gravadora Soul Jazz Records esse disco é o 1º da série % Dynamite que traz pérolas jamaicanas do reggae, ragga, dub, ska, soul, funk e várias outras excelentes misturas.
Aos poucos os outros irão pintando por aqui.
Feeling Irie!

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password: reggae

sábado, 11 de outubro de 2008

Velha Guarda da Portela



E já que agora o assunto é samba, uma homenagem à minha querida águia azul e branca.

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100 Anos



Hoje têm festa no morro.
Se estivesse vivo, Cartola, o maior poeta da Mangueira, completaria 100 anos hoje.
Aqui vai minha reverência ao mestre. O disco acima, Fala Mangueira!, foi lançado em 1968 e conta com um time de bambas: Clementina de Jesus, Odete Amaral, Cartola, Nelson Cavaquinho e Carlos Cachaça.
Cartola só lançaria seu primeiro disco solo seis anos depois, em 1974, mas este é assunto para outro post.

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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Russian Red



Ainda não sei ao certo quem anda frequentando este humilde espaço, muito menos a faixa etária predominante. Espero, porém, que todos estejam gostando do que vêm sendo postado.
Acho, no entanto, que já deu para notar que este blog não se dedica a um gênero específico. Começamos com algumas dicas eletrônicas, passamos para tantas outras Black e agora, depois do último post do classudo José Gonzalez, caminhamos por trilhas Folks e, continuando neste caminho, vos apresento (para quem não conhece, é claro) Russian Red.
Trata-se de uma espanhola (apesar de cantar em inglês) de 22 anos, chamada Lourdes Hernandez e este é seu álbum de estréia, lançado em abril passado e chamado I Love Your Glasses.
O som é bacana, simples, e a voz, na minha opinião, é o forte da jovem madrileña.
Uma bela bolacha.


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quinta-feira, 9 de outubro de 2008

José González



O malandro aí de cima é sueco, mas suas raízes são hermânicas. Seus pais são argentinos e migraram para a Suécia em 1978.
O som suave e harmônico de José Gonzalez nem sempre foi assim. Sua carreira começou em Gotemburgo no início dos anos 90 numa banda de hardcore punk chamada Back Against The Wall, bastante influenciada pelas cascas-grossas Black Flag, The Misfits e Dead Kennedys.
Em 2003 o mundo passou a conhecer um JG mais calmo através do então recém lançado 1º álbum do bom moço, Veneer.
Este aí de cima é o segundo, chama-se In Our Nature e é bom pacas.

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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Gil Scott Heron



Gil Scott-Heron nasceu em 1949 na cidade de Chicago.
Se tornou notório no final da década de 60 e início de 70 por suas atuações de poesia cantada e falada, misturando ritmos como jazz, funk e soul (qualquer semelhância com Rap e Hip-Hop não é mera coincidência...).
Começou sua carreira musical em 1970 com o LP Small Talk at 125th and Lenox. O álbum incluía canções agressivas contra os meios de comunicação corporativos manejados por brancos, a superficialidade da TV, o consumismo, e a ignorância da classe média dos EUA sobre os problemas sociais na época.
Foi boicotado no meio da década de 70 por estar relacionado com os ativistas militantes afro-americanos, inclusive com os Panteras Negras.
Chega de história.
O disco acima foi o segundo lançado por ele, Pieces of a Man e têm pérolas como "The Revolution Will Not Be Televised" e a linda "Lady Day & John Coltrane".
Coisa Finíssima.

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Amy



Tendo a concordar com Nelson quando ele dizia que "toda unanimidade é burra", talvez por isso tive (e confesso que ainda tenho um pouco...) uma certa implicância com o estardalhaço em volta da magra diva inglesa, Amy Winehouse.
É claro que isso não me tirou a curiosidade de ouvir tudo que ela fez e admito que o preconceito, apesar de ainda existir, diminuiu.
Outro dia descobri este EP onde ela interpreta clássicos do SKA jamaicano com maestria.
Dizem as boas línguas que a banda que acompanha a moça nesta bolacha é a clássica The Specials.
Tá valendo.

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segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Ao Vivo no Olympia



Sou fã de Jorge Ben desde que me entendo por gente (entenda-se por isso, meados da década de 80) e, desde então, praticamente todo ano descubro uma nova pérola deste gênio (sim, o enquadro nesta seleta categoria) que eu não conhecia.
Desta vez trata-se de uma gravação ao vivo em Paris, mais precisamente no Olympia, feita no ano de 1975.
O repertório já é conhecido, mas o disco, acredito que poucos ouviram.
O áudio começa meio mais ou menos com muitos (nostálgicos) estalos, mas depois melhora...
Salve Jorge!

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sábado, 4 de outubro de 2008

43



5 de outubro.
que o melhor vença.

Chega de Saudades



Depois do súbito saudosismo black a que este blog se submeteu com homenagens à dois mestres já falecidos (mas nunca esquecidos), dedico este espaço a outro mago da música.
Talvez, na minha opinião, menos virtuoso que as duas postagens anteriores, mas não menos importante.
O disco acima saiu em 1959 e é o primeiro LP lançado por ele e cultuado desde então como o "marco zero" da hoje cinquentenária Bossa Nova.
Salve João! o baiano de Juazeiro mais carioca que existe.

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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Skalpel



Alguém já ouviu falar de um lugar chamado Wroclaw? Tá bom, então vou dar uma dica: fica na Silésia Inferior.
Ring a bell?
Tá bom, é difícil mesmo, mas é de lá, no sul da Polônia, perto da fronteira com a Alemanha que vêm esse duo formado por Marcin Cichy e Igor Pudlo chamado Skalpel.
Depois de 2 anos excursionando pela europa com DJ Vadim, um CD-R nasceu e foi parar nas mãos da Ninja Tunes que não deu mole e gravou a bolacha.
O disco é basicamente de Jazz clássico. Claro, com intervenções eletrônicas, mas bem fiel às raízes.

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